sexta-feira, junho 29, 2007

A Suprema Corte amarelou.

segunda-feira, junho 25, 2007

SEREMOS ABENÇOADOS?

Show do Live Earth no Brasil acontece na praia de Copacabana no Rio de Janeiro

As apresentações nos sete países serão transmitidas ao vivo pelo MSN, o portal da Microsoft

Os organizadores do Live Earth anunciaram hoje que a cidade brasileira escolhida para sediar o show, que acontece em 07 de julho, é o Rio de Janeiro, na praia de Copacabana. Também foram divulgadas as primeiras listas com os artistas que se apresentarão no Giants Stadium em Nova Jérsei, nos Estados Unidos e no Wembley Stadium em Londres, na Inglaterra.

O Live Earth terá duração de 24 horas e acontece em sete países, reunindo mais de 100 artistas famosos. Com as apresentações e a transmissão ao vivo, o evento pretende atingir uma audiência de mais de dois bilhões de pessoas. Os internautas também poderão acompanhar os shows graças a uma parceria entre o portal MSN e a SOS – Save Our Souls, responsável pelo Live Earth. O objetivo é alertar as nações e as pessoas com relação ao problema da crise climática.

As apresentações acontecem no Brasil, Xangai, Japão, África do Sul, Inglaterra, Estados Unidos e Austrália, onde a maratona musical terá início. Em Nova Jérsei, será possível conferir ao vivo e pelo MSN:

Afi
Akon
Alicia Keys
Bon Jovi
Dave Matthews Band
Fall Out Boy
John Mayer
Kanye West
Kelly Clarkson
Kt Tunstall
Ludacris
Melissa
Etheridge
Rihanna
Roger Waters
Smashing Pumpkins
The Police

Já em Londres, os artistas confirmados são:

Beastie Boys
Black Eyed Peas
Bloc Party
Corinne Bailey Rae
Damien Rice
David Gray
Duran Duran
Foo Fighters
Genesis
James Blunt
John Legend
Keane
Madonna
Paolo Nutini
Razorlight
Red Hot Chili Peppers
Snow Patrol

O Live Earth será transmitido para o mundo todo pelo portal MSN, que foi o primeiro patrocinador do evento. O MSN é um dos sites mais acessados e populares da web, e assim como a campanha da SOS, tem alcance global. O portal possui serviços em mais de 42 mercados e está disponível em 21 línguas. Mais de 465 milhões de pessoas visitam o portal MSN a cada mês. A partir de hoje, todos podem acessar o endereço http://liveearth.msn.com para participar do movimento e no dia 07 de julho, assistir aos shows do Live Earth.

O evento é produzido pela Control Room, na qual Kevin Wall é CEO. A empresa já organizou mais de 60 shows desde sua criação há um ano e meio. Entre os artistas estão Beyoncé, Madonna, Green Day, Dave Matthews Band, Keith Urban, James Blunt, Snoop Dogg e Rolling Stones.

Sobre a Microsoft Online Services Group

A Online Services Group é a divisão da Microsoft responsável pelas mais avançadas tecnologias da empresa para Web, incluindo os serviços Windows Live e o portal de conteúdo MSN. Segundo o ranking de marcas na categoria Portais e Comunidades (que inclui aplicativos) do relatório de outubro de 2006 do Ibope/NetRatings, o Windows Live e o portal MSN registram 82% de alcance na Internet domiciliar brasileira. Segundo o mesmo levantamento, os serviços têm também o maior “share de tempo online” no Brasil, com 25% do total.

O Windows Live Messenger (e sua versão anterior, o MSN Messenger) lideram a categoria de mensagens instantâneas, com 72% de penetração, atingindo 23,3 milhões de internautas no Brasil. O Windows Live Search está entre os maiores serviços de busca do país e o MSN Hotmail (junto com sua nova versão Windows Live Mail Beta) é o webmail mais usado – totalizando um universo de 21,3 milhões de contas ativas.

Auditoria realizada pela PricewaterhouseCoopers aponta que os serviços Microsoft Online Services Group (Windows Live e MSN) são os líderes mundiais em audiência na Internet. Com mais de 465 milhões de usuários únicos, estão disponíveis em 42 mercados e em 21 idiomas. Podemos destacar o Windows Live Messenger que tem 255 milhões de usuários e o MSN Hotmail com 260 milhões de contas ativas por mês, como os principais serviços de webmail gratuito do mundo e os mais usados globalmente, correspondendo a um total de 9,8 milhões de clientes.

domingo, junho 24, 2007

Um tantinho de vulgaridade num mata ninguem. Eh ateh recomendavel.

sexta-feira, junho 22, 2007

Rarararararara, Eu já sabia

Hoje na Folha.

Primogênitos são mais inteligentes, diz estudo

Diferença é de 2,3 pontos de QI, em média, em relação aos irmãos mais novos

Noruegueses analisaram QI de 250 mil jovens; diferença é pequena, mas pode ter implicações no acesso à universidade, diz cientista

Reuters - 7.jun.2001
Liam Gallagher, da banda Oasis (esq.) tem mais um motivo para detestar Noel, seu irmão mais velho (abaixo), compositor e guitarrista


CLAUDIO ANGELO
EDITOR DE CIÊNCIA

Você acha seu irmão mais velho um metido? Pois acostume-se: um estudo publicado hoje mostra que os primogênitos realmente são, em média, mais inteligentes que os filhos mais novos de uma família.
A média, vá lá, não é assim tão alta: cerca de 2,3 pontos a mais no quociente de inteligência, o famigerado QI.
Mas o estudo, realizado por uma dupla de pesquisadores da Noruega, traz mais do que uma justificativa para a inveja dos caçulas: numa população grande, esses míseros 2,3 pontos podem fazer a diferença entre um irmão entrar numa boa universidade e o outro não.
"Em indivíduos, isso tem um poder de predição muito baixo", tranqüiliza Petter Kristensen, do Instituto Nacional de Saúde Ocupacional da Noruega e co-autor do estudo. "Num grupo de 60 mil pessoas, a chance de acesso à educação superior seria de 57% para o irmão mais velho e 43% para os caçulas -uma diferença muito pequena", explica.
Para chegar a essa conclusão, publicada hoje na revista "Science", Kristensen e Tor Bjerkedal, da Universidade de Oslo, analisaram dados de 250 mil noruegueses. Quase todos tinham entre 18 e 19 anos, idade em que se presta o equivalente ao vestibular no país.
"No começo eu achava que isso fosse uma ilusão estatística", diz Kristensen. "Mas depois eu vi que o efeito é real."
A relação entre a ordem de nascimento e a inteligência faz parte de um certo folclore familiar. "Estudos têm mostrado que os primeiros filhos são qualificados por eles mesmos, seus pais e seus irmãos como sendo mais disciplinados, mais esforçados e mais inteligentes", diz o psicólogo Frank Sulloway, da Universidade de Berkeley (EUA), que comentou o estudo.
O primeiro a tentar estabelecê-la numa base científica foi o britânico Francis Galton (1822-1911), primo de Charles Darwin (mais famoso por ter elaborado o conceito de eugenia). Depois, vários cientistas se dedicaram ao tema. Um estudo de 1973 na Holanda chegou a estabelecer essa relação, mas recebeu uma saraivada de críticas.
Primeiro, muitos achavam que o tamanho da família fizesse diferença (famílias com crianças menos inteligentes tendem a ser grandes). Efeitos biológicos -como a produção de anticorpos pela mãe no primeiro parto que afetassem o cérebro dos outros filhos- também foram propostos. Depois, outros estudos, com crianças mais novas, deram o resultado oposto.
Na amostra de Kristensen e Bjerkendal, no entanto, o padrão é consistente. E, o mais revelador: filhos de famílias cujos primogênitos morriam e que eram criados no papel de mais velhos também mostravam maior QI -descartando-se, assim, efeitos biológicos.
Para Sulloway, parte da explicação para o QI dos primogênitos pode estar na diluição dos recursos familiares. "Tipicamente, os mais novos estão em desvantagem na obtenção de recursos importantes: tendem a ser menos vacinados, são mais baixos e pesam menos." Outra parte, ironicamente, pode estar nos caçulas. Ensinar irmãos mais novos deve beneficiar mais o tutor que o aprendiz, já que o ensino ajuda a organizar e expressar idéias.
"Pode ser isso, sim", afirma Kristensen, que prefere não arriscar uma hipótese.
O norueguês, ele mesmo filho mais novo, diz que não acha seu irmão mais velho mais inteligente. "Só sei que ele ficou feliz com o estudo", espeta.

quinta-feira, junho 21, 2007

Substituição

Sugiro que a comissão técnica da seleção seja substituída pela redação do Globo; e que o ministério do Lula, pelo conselho editorial da Folha.

Profissão de fé

Eu acredito na Justiça.

terça-feira, junho 19, 2007

O menino americano, de Andrew Taylor

Por André Luis Mansur (OGlobo)

O inglês Andrew Taylor constrói em torno da infância do escritor americano Edgar Allan Poe uma envolvente trama de mistério e suspense. Mas Poe não é apenas um personagem do livro de Taylor, o tal "menino americano" do título. Ele é o próprio livro, pois o autor mergulha no sombrio universo do escritor que sabia lidar com o medo e as emoções humanas de forma bastante profunda e fez da sua própria vida um grande mistério, que se acentuou mais ainda com o seu desaparecimento perto da morte.

O personagem principal, no entanto, não é o menino americano, e sim o seu professor, Tom Shield, um sujeito sem muitas ambições, ferido na guerra. Ele vai dar aulas na prestigiada escola do sr. Bransby, perto de Londres no início do século XIX. Além de Poe, ele será preceptor de Charles Frant (um menino estranhamente parecido com Poe), porta de entrada para uma família na qual vai se envolver de forma definitiva "em direção ao coração negro de um labirinto, até o lar de segredos terríveis e do pior dos crimes".

Shield acaba se vendo envolvido por duas mulheres, Sophie Frant, mãe de Charles, e sua prima, Flora Carswall, numa relação de sensualidade bastante velada e sutil. A aparição de Flora numa janela tem a força de um strip-tease para Shield, um homem completamente deslocado de seu meio: "Não há nada pior do que ficar escutando sozinho o som das outras pessoas se divertindo reunidas". A suposta morte de Henry Frant, marido de Sophie, abre o leque de muitos mistérios da trama, tendo como parâmetro o autoritário Stephen Carswall, um homem que apesar de velho e doente, segundo a descrição de Shield, tinha o poder de fazer uma pessoa se sentir menos importante do que de fato era.

A vida de Shield vai sendo conduzida como se fizesse realmente parte de um plano traçado. "Um homem acredita na Providência porque, de outra forma, teria de ver a vida como uma coisa arbitrária, conduzida pelas regras caprichosas do acaso, tão fora do seu controle quanto o rolar dos dados ou a composição de uma mão de cartas". Sua resignação, apesar de irritante em alguns momentos, é um elemento de tensão fundamental para se entender a ruptura que acontece em sua vida a partir da metade do livro.

Taylor consegue ambientar muito bem o seu romance, fruto de longas e exaustivas pesquisas de época. Aliás, uma época de palmatórias, rapés, perucas empoeiradas, muita formalidade, nevoeiros espessos e heranças, como a que Shield recebe da tia. Pouca coisa, mas suficiente para lhe dar o mínimo de estabilidade num mundo em que o trabalho era visto como algo desonroso para quem não tinha sangue azul. "A riqueza pode não trazer felicidade, mas ao menos tem o poder de afastar algumas das causas da tristeza. E faz um homem sentir que ele tem um lugar no mundo".

O estilo de Taylor é um caso à parte. Ele fez uma ampla pesquisa sobre a sociedade britânica da época e sobre a vida de Edgar Allan Poe, que realmente estudou numa escola britânica quando criança. Vários fatos narrados no livro remetem a dados biográficos do escritor e à sua obra, como a referência ao corvo do famoso poema. Taylor sempre termina seus capítulos com uma pontinha de suspense, o que o assemelha muito a alguns autores best-sellers americanos, embora com muito mais profundidade na descrição de ambientes e caracteres e nas profundas observações sobre o comportamento humano.

Se até a metade do livro sua trama se assemelha muito aos romances de Jane Austen, autora de clássicos como "Emma" e "Razão e sensibilidade" (já adaptados com sucesso para o cinema), no segundo o estilo varia para uma trama policial americana, com o detalhamento das tramóias financeiras de Carswall e uma série de reviravoltas cheias de suspense e violência.

Detalhes mórbidos, para entrar no clima de Poe, acabam roubando a cena e deixam de lado todo o clima que Taylor criou para seu Tom Shield, que tentava se equilibrar entre tantas convenções e no amor contido pelas duas mulheres que o envolviam cada vez mais. Mas se não fosse assim, não seria uma homenagem à altura de Edgar Allan Poe, que foi para muitos o verdadeiro fundador da literatura norte-americana.

quinta-feira, junho 14, 2007

"- Relaxa e goza"

Coisas da Marta Lôca.

quarta-feira, junho 13, 2007

OUTRA COISA QUE OUVI ...

"Ainda são muitas as pessoas e lugares que não tem acesso à filmes, sejam eles nacionais ou internacionais.
... isto é um fato preocupante, pois sinaliza que muitas pessoas não estão tendo acesso à CULTURA"

PS: Filme = Cultura ?
- Dia dos namorados (12 de Junho) e;
- Dia da secretária (30 de Setembro).

São, indiscutivelmente, as duas datas nacionais onde a prática do sexo (ou amor) bate os recordes numéricos, o resto, são só meros 363 dias.

PS: escutei isso, mais ou menos assim, durante o meu translado matinal.
... e o Silvio Santos também.

portugueis

O presidente do conselho de etica do Senado Federal fala "Pra mim entender".

segunda-feira, junho 11, 2007

Com a palavra

NELSON ASCHER
A história sem fim
No poder, vendedores de utopias constatam que a repressão é melhor para manter as massas na linha
ATÉ CONCLUIR meus estudos formais (os informais, mal os iniciei), só tinha tempo para visitar o Velho Mundo no inverno de lá. Fui, portanto, surpreendido pela intensidade de meu primeiro verão europeu, se bem que, ainda não iluminado por Al Gore, eu atribuísse suas piores agruras à escassez de ar-condicionados, algo resultante das decisões de governos que julgavam mais útil financiar, por exemplo, os cineastas nacionais do que investir na sobrevida de cidadãos idosos. O Leste, aonde me dirigia, prometia temperaturas ainda mais altas e menos refrigeração. Meu roteiro, planejado de antemão, não comportava mudanças. O calor, porém, seria o menor dos incômodos. Como acontece com as moças paulistanas, cujas gordurinhas extras as roupas de frio ajudam a camuflar, o inverno contribuía para amenizar todas as carências e defeitos do que chamavam, então (1989), Segundo Mundo (aquele que, ao contrário do Primeiro, era miserável, e, ao contrário do Terceiro, achava que não era).Durante minha passagem 12 anos antes pelo império soviético, as condições vigentes não contrastavam tão escancaradamente com as da Europa ocidental. Que diferença uma década faz! Nada havia em Budapeste ou Belgrado, nem produto nem serviço, que não fosse inferior ao que quer que houvesse em Paris ou Viena. A grande diferença, no entanto, se condensava no ar: por um lado, a auto-satisfação dos capitalistas e, por outro, a perpétua irritação dos comunistas com sua situação.Nem assim era evidente que as ditaduras que haviam, por meio século, mantido seus súditos numa miséria artificial estavam prestes a desmoronar. Mas tampouco era fácil imaginar como, em meio a uma economia sucateada, dirigindo carrinhos enferrujados e altamente poluentes entre ruas sujas, passeando trajada de roupas puídas diante de lojas sem mercadorias, uma população ciente da fartura que existia do outro lado da fronteira toleraria sua sina por uma geração.Tamanho foi o alívio com que se recebeu a derrocada desses regimes que até seus funcionários se alegraram. Devido ao fim da censura, ficou-se sabendo o que muitos suspeitavam: que o sistema imposto aos países da região não contava mais com nenhum apoio. Mesmo os europeus ocidentais, que nunca haviam se incomodado demais com as tiranias vizinhas, mostraram-se satisfeitos, enquanto, mundo afora, aqueles que dias antes ainda defendiam as virtudes do coletivismo optaram por um silêncio prudente.Afinal, é complicado, para quem crê que aos acasos da história subjaz uma racionalidade, desafiar tamanha unanimidade como a que envolveu os eventos coroados pela queda do Muro de Berlim. A naturalidade com que tudo transcorreu, seu caráter quase imediato de fato consumado bem como o silêncio tático dos insatisfeitos contribuíram para que um fenômeno complexo e decorrente de um sem número de escolhas feitas em cada lado de um prolongado conflito global assumisse certo ar de inevitabilidade, o que se traduziu em teses neo-hegelianas como a do "fim da história".Malgrado naqueles dias parecesse que regimes dispostos a encarcerar povos inteiros não recuperariam sua popularidade, pode-se, a dois decênios de distância, ver que uma conflagração que contrapunha unidades geográficas não apenas não se resolveu como recobrou seu vigor tornando-se algo diferente. Ela foi definitivamente internalizada pelas sociedades ocidentais que, em termos de sua auto-imagem, estão mais cindidas hoje do que jamais estiveram. E não seria exagero falar numa "Guerra Civil Fria".Se a maioria considera o Ocidente atual o menos ruim dos mundos possíveis, uma minoria militante, livre do embaraçoso Segundo Mundo e apostando (com razão) na amnésia generalizada, responsabiliza-o por tudo o que possa haver de ruim. Para estes, qualquer alternativa é preferível. Caso o mercado, que nada promete, não gere muito mais do que o socialismo (sem cumpri-lo nunca) prometia, então já se justifica usar os mecanismos democráticos para abolir a democracia.Uma coisa é certa. Tão logo se apossem firmemente do poder, os vendedores de utopias logo constatam que há meios mais eficazes e baratos de manter as massas na linha do que repartindo as riquezas cada vez mais escassas do país. O melhor custo/benefício é fornecido pela repressão. E, ao despedir-se da democracia, a população, que esperava viver da renda alheia redistribuída, garante somente que passará décadas, como a Europa Oriental, trabalhando o dobro e ganhando a metade para sustentar a polícia secreta.

quinta-feira, junho 07, 2007

Metas

Falar pouco, escrever ainda menos.

quarta-feira, junho 06, 2007

EXTRA, EXTRA ....

Unicamp encontra hormônio e fármacos na água de Campinas

De acordo com pesquisadores, efeitos no organismo só poderão ser avaliados em longo prazo


Análise realizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) constatou a presença de diferentes compostos derivados de fármacos, hormônios sexuais e produtos industriais na água que é consumida pelos campineiros. De acordo com os pesquisadores, algumas dessas substâncias são classificadas como interferentes endócrinos: quando ingeridas em grandes quantidades ou por tempo prolongado podem interferir no funcionamento das glândulas de espécies animais, incluindo os seres humanos. "É difícil falar em risco, pois trata-se de exposição crônica. O fato é que a situação é preocupante, pois devemos usar o princípio da precaução", alertou o professor do Instituto de Química da Unicamp Wilson de Figueiredo Jardim, que orientou o trabalho.

Durante quatro anos, desde 2002, foram analisadas amostras de água coletadas em três pontos do Rio Atibaia (manancial de onde Campinas retira 95% da água que abastece a cidade) e um dos ribeirões Pinheiros e Anhumas, além de amostras de água potável em dez bairros do município, abrangendo as regiões Norte, Sul, Leste, Oeste e central. Na água que chega às torneiras dos campineiros, foram encontrados dietilftalato, dibutilftalato, cafeína, bisfenol A, estradiol, etinilestradiol, progesterona e colesterol. "São substâncias que não deveriam ser encontradas na água potável. Há que se dar um desconto para os ftalatos, pois muito provavelmente são oriundos da lixiviação dos canos de PVC", declarou Jardim.

De acordo com o estudo, a cafeína apresentou uma concentração média na água potável de 3,3 micrograma por litro (µg/L). Para o colesterol, a média obtida na água potável foi de 2,4 µg/L. Outros compostos também chamaram a atenção, como a progesterona (1,5 µg/L), o estradiol (2,4 µg/L), o etinilestradiol (1,6 µg/L) e os hormônios sexuais femininos. "São concentrações muito elevadas comparadas com a Europa e América do Norte. Chegam a ser da ordem de mil vezes maior. Os níveis de alguns compostos na água potável, a cafeína, por exemplo, é similar ao que se encontra na água bruta de alguns países europeus", afirmou Jardim.

As análises das águas brutas também revelaram uma situação preocupante, de acordo com a pesquisa da Unicamp. O Ribeirão Anhumas representa o caso mais gritante de poluição, com concentrações que atingem 106 µg/L para cafeína, 301 µg/L para colesterol e 41 µg/L para coprostanol. "No caso da cafeína, por exemplo, o normal em países desenvolvidos, como a Alemanha, é de no máximo 1 µg/L", compara Jardim. No Atibaia, as amostras revelaram concentrações significativas do fármaco diclofenaco (5 µg/L) e dos hormônios estradiol (3 µg/L), etinilestradiol (1,7 µg/L) e progesterona (1,4 µg/L).

O professor da Unicamp lembra que as substâncias encontradas nas análises ainda não são controladas por uma legislação no Brasil. "A Comunidade Européia, Estados Unidos e Japão estão trabalhando neste assunto. Este é um tema recente, mesmo em países desenvolvidos", declarou.

Origem

Mas como é que essas substâncias chegam às águas? O professor da Unicamp explicou que o processo é muito simples: "Você ingere alguns destes compostos, excreta na urina e fezes. Os mesmos são lançados até os rios porque a porcentagem de esgoto tratada é pequena (chega a 35% em Campinas)".

Os fármacos detectados na água são muito utilizados como analgésicos, antiinflamatórios e antitérmicos. O diclofenaco, por exemplo, é usado no combate à febre e para o alívio de dores em geral, como antigripais e no tratamento de reumatismo. A cafeína é uma das substâncias mais consumidas no mundo e pode ser encontrada em diversos produtos como os alimentícios (café, chá, erva-mate, pó de guaraná, bebidas como os refrigerantes a base de cola, condimentos etc.), tabaco, medicamentos, entre outros.


Fonte: http://www.universia.com.br/html/noticia/noticia_clipping_dehcb.html


PS:
Estaria aí explicado o grau de masculinidade do povo campineiro?. Com certeza um fato a ser analisado com maior empenho, digo que valeria até uma tese.

Jornalista do New York Times sugere cautela no Pan do Rio

Em artigo no jornal norte-americano, Larry Rohter prevê problemas para quem for aos Jogos do Rio, em julho

RIO - O correspondente do jornal The New York Times no Brasil, Larry Rohter, publicou neste domingo um artigo em que aconselha cautela e prevê problemas a quem for ao Rio de Janeiro no mês que vem assistir aos Jogos Pan-Americanos. No artigo na versão online do NYT, intitulado At Pan Am Games, Play It Safe and Enjoy (“Nos Jogos Pan-Americanos, seja cauteloso e aproveite”, em tradução livre), destaca a dificuldade que um turista pode enfrentar com os transportes e a falta de ingressos e dá conselhos para evitar crimes.

“Não é segredo que o Rio tem muito crime e é violento, e está ficando mais”, diz Rohter. “As autoridades brasileiras procuraram amenizar as preocupações sobre segurança e a possibilidade de terrorismo durante os Jogos com a promessa de patrulhamento intenso da cidade por unidades tanto da polícia como das forças armadas.”

“Ainda assim, quando você estiver no Rio, vale a pena ser cuidadoso e seguir certas regras básicas de segurança. Não exponha jóias ou câmeras e equipamento de vídeo caros, especialmente na praia. Para aqueles que não falam português, é também aconselhável circular em grupos em vez de sozinhos, de preferência com um guia local ou tradutor.”

Disputas

Rohter ganhou fama em maio de 2004 quando, depois de ter publicado no jornal um texto em que disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria abusando do consumo de bebidas alcoólicas, teve seu visto brasileiro provisório cancelado pelas autoridades em Brasília.

No artigo deste domingo, o jornalista diz que “se locomover pela cidade também promete ser mais complicado que o normal” e cita projetos de transportes - como a ampliação do metrô - que, segundo o correspondente, “não saíram do chão, devido em grande parte a disputas envolvendo os governos municipal, estadual e federal.”

O jornalista também alerta para a possibilidade de falta de ingressos especialmente para os jogos de futebol. “Os assentos mais difíceis de obter, obviamente, são para aqueles eventos que são mais populares entre os brasileiros”, diz Rohter. “Por isso, espere ter que recorrer a um cambista e pagar um ágio polpudo para ver jogos importantes de futebol.”

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Fonte: Jornal Estadão, 06/06/07, acesso on-line

segunda-feira, junho 04, 2007

Notícias Policiais

O presidente do Banco Central, Henrique Meireles, foi 7 vezes indiciado por crimes financeiros; o ministro das comunicações, Hélio Costa, acaba de ser indiciado pelo Supremo. Continuam no cargo. O crime compensa.