segunda-feira, outubro 30, 2006

O menino que pisou na Lua

Neil Armstrong devia ter uns 5 ou 6 anos. Brincava de esconde-esconde com seu vizinho, "Droga...onde será que eu me escondo??". Tudo é grande para as crianças. Lembra daquele riacho q passava atrás de sua casa: "Meu Deus!!30 anos depois...como esse riacho é pequeno...". E Neil acabou se escondendo extamente por 23 minutos no porão da casa do vizinho. " Será q vão me achar aqui?". É sempre assim, nunca tive paciência para ficar nos esconderijos...nessa, sempre me pegavam...
"Não!! Jamais farei isso!", escutou sem querer Neil. Eram os pais de seu vizinho conversando, no quarto, logo acima de sua cabeça. Bem, aquela conversa era um motivo a mais para uma criança ficar escondida. Criança adora escutar conversa de adultos..." Você não escutou Ernest. Sexo oral em você, só quando o filho da vizinha pisar na Lua...".
Bem, exatos 31 anos depois, o menino Neil Armstrong dava seu primeiro passo na Lua...

UMA NOVA VITÓRIA DA DEMOCRACIA NACIONAL

Ótimo, há tempos alguns "seres revolucionários" lutaram pelo direito ao voto, lutaram pela "soberania popular", pelo direito do povo de ser "patrão", ou seja, lutaram pela tal "democracia". O grande problema, é que deu-se o direito de escolha a quem não sabe ler, escrever e, muito menos, falar, logo conclui-se que, não sabe escolher, não tem a mínimo dissernimento para separar o joio do trigo, ou melhor ainda, considerar tudo como sendo joio. É perfeita aquela canção que diz "A gente não sabemos escolher presidente, a gente não sabemos tomar conta da gente, a gente não sabemos nem escovar os dentes, tem gringo pensando que nóis é indigente, inútil, a gente somos inú-til". Fantástico, tem-se aí uma síntese do povo tupiniquim, somos todos uns inúteis. No domingo, vimos os "patrões" escolherem um, entre o "ruim" e o "péssimo", uma vez que a opção correta seria "nenhuma das anteriores", nulo. O resultado está aí, a democracia foi consolidada em um lugar onde o povo não é alfabetizado, em um lugar onde o povo não tem a mínima condição de escolher, em um lugar onde o povo simplesmente escolhe pra dizer que escolheu e faz "churrasco na laje" do barraco porque, dia de eleição é dia de festa. A tudo isso, só somente há uma única e indiscutível solução, o regresso da nossa velha e boa Monarquia. Mas, infelizmente, para isso, teremos que consultar antes todo o populacho tupiniquim, aí fod....

quinta-feira, outubro 26, 2006

CONCLUSÃO ÓBVIA

Me parecia, que nos anos anteriores tínhamos um algo a mais se apresentando na nossa telinha. Tá certo que não eram figuras hegemônicas, excepcionais, daquelas que aparecem e falando meio dúzias de singelas palavras conseguem arrastar multidões e despertar os mais profundos sentimentos nacionalistas. Mas, excepcionamente neste ano, não resta a menor dúvida que nos falta uma opção mediana a fazer no dia 29. Simplesmente teremos que escolher o "menos ruim", ou, escolher a pessoa que não gostaríamos que vencesse - o que me parece a escolha mais sensata. Hoje a escolha é entre um tal de "um" ou um tal de "outro", escolho o "cara" que vive no mundo de Lewis Carrol e é amigo do Robin Wood ou o "cara" da velha guarda, polido e conhecedor da "alquimia médica" que curará a nossa tão bela pátria dos males que nos assombrão. Difícil escolha temos nós "patrões" no dia 29. Infelizmente, a minha escolha já foi feita, escolherei entre "ir para praia" ou "o fantasminha camarada" (vulgo Gasparzinho). Aos demais patrões, tenham um bom domingo e não se preocupem, pois não haverão filas.

sexta-feira, outubro 20, 2006

Sei não

Assim você acaba me complicando.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Não falemos de dinheiro

Três coisas são a base de todos os problemas do sexo masculino:
1ª- Ter o pinto pequeno
2ª- Ser broxa
3ª- Ser cor no

Explicam absolutamente tudo, desde a "fechada" no trânsito, até o mais violento genocida.

Próximo capítulo, o sexo feminino,rererere.

terça-feira, outubro 17, 2006

Horror

Pior do que não ter público, é ter público.

Opinião Profissional

Confessar, jamais.

domingo, outubro 15, 2006

Geral

O que vira mesmo é camarote.

sexta-feira, outubro 13, 2006

VAMOS AJUDAR.

Aê, apesar de ser contra os princípios deste espaço, não resisti ao ato, ao fato e a graça. Então vamos lá, colaborem, é para o bem geral e felicidade geral da nação. Até segunda.

Salve

Grande Corinthians!!! Sempre proporcionando alegria.

quarta-feira, outubro 11, 2006

O resto é resto

Tem que ter sorte.

NOS 30 ANOS DE CARREIRA DE UMA LENDA

14 anos atrás, em 16 de Outubro de 1992, no Madison Square Garden (NY), uma lenda do rock e, sem dúvida alguma, um dos caras mais importantes e influentes da cena musical mundial, realizou um concerto em comemoração aos seus trinta anos de carreira. O concerto só reuniu humanos de primeira estirpe e teve o nome de "The 30th Anniversary Concert Celebration". Estamos falando do Msc. Robert Allen Zimmerman, vulgo Bob Dylan - auto-didata, 65 anos de vida, 44 anos de carreira, 45 álbuns e primeiro lugar na lista da Billboard com o álbum "Modern Times". Para a graça de todos, este espetáculo foi profissionalmente gravado e gerou um álbum, duplo, do mesmo nome, com 28 canções. Para se ter uma idéia do espetáculo, dentre os convidados estiveram: Stevie Wonder, Eddie Vedder, June Carter Cash e Johnny Cash, Ron Wood, The Clancy Brothers, Neil Young, Eric Clapton, The Band, George Harrison, dentre outras lendas. Nem é necessário comentar o resto, só digo: comprem, valerá cada centavo e suor dispensado na procura deste álbum. No mais, escolha o lugar e os acompanhamentos, e boa viagem.

terça-feira, outubro 10, 2006

Um pouquinho de estímulo

Estilo não serve para nada. Estilo não mata a fome. Estilo é uma frescura. Ei você, serzinho sem talento: não adianta tentar.

Pulando pela janela.

Chega dessa palhaçada!!!!

Encruzilhada

Meu Deus, covardes históricos estão se tornando agressivos. Péssima notícia. Aconteceu o mesmo na Alemanha, alguns anos atrás. Remember Adolf?

segunda-feira, outubro 09, 2006

IDOSA QUE ATIROU EM ASSALTANTE PASSA O DIA SEDADA

RIO - A enfermeira aposentada Maria Dora dos Santos Arbex, de 67 anos, que atirou num assaltante na manhã de sábado, no Flamengo, passou o dia sedada na casa de um dos três filhos, no mesmo bairro. Ela sofre de pressão alta e, segundo sua filha Kátia dos Santos Arbex, de 44 anos, passou mal ao longo do domingo. Kátia contou que estava em casa quando a mãe saiu para passear com um pequeno poodle, no sábado, e que não viu quando ela pegou a arma, que pertence a uma outra filha. A aposentada foi indiciada por porte ilegal, mas conseguiu um hábeas corpus.

Segundo Kátia, essa não foi a primeira vez que o assaltante Alexandre Cardoso Pereira, baleado na mão, tentou abordar Maria Dora na rua.

A tentativa de assalto aconteceu na esquina das ruas Marquês de Abrantes e Marquês do Paraná, no Flamengo. Segundo testemunhas, Alexandre Cardoso Pereira vinha assaltando idosos nas redondezas. Segundo uma testemunha, Alexandre pegou o cachorro da vítima e, com uma faca, exigiu o telefone celular para soltá-lo. Ela, então, simulou que lhe entregaria algum dinheiro. Foi quando a idosa pegou a arma que estava dentro da bolsa e atirou na mão do bandido. Alexandre fugiu correndo e foi parado por policiais do 2º BPM (Botafogo) na Rua Senador Vergueiro.

- Ele está sempre mendigando ali e volta e meia comete assaltos. Só que essa senhora estava armada. Ela fez que ia tirar um dinheiro, mas puxou o revólver. Ele nem acreditou que havia sido baleado. Ficou soprando a mão e a lavou numa poça. Depois, ela guardou a arma e foi embora, mas poderia ter acertado um inocente que estivesse passando por ali - contou um morador do bairro.

- Eu sempre passeio com a minha mãe com a nossa cadela maior, para impor respeito, mas hoje (sábado) não pude ir e ela pegou escondida a arma da minha irmã. Foi a quarta vez que esse sujeito tentou assaltá-la - disse ela.

Alexandre foi atendido no Hospital Miguel Couto e responderá por tentativa de assalto. Maria Dora foi indiciada por porte ilegal de arma na 9ª DP (Catete).

Fonte: O Globo

09 de Outubro de 2006

sexta-feira, outubro 06, 2006

Voltando ao tema.

O IBOPE concluiu que a Kaiser é a melhor cerveja.

Primeiro lugar.

O capeta não conhece todas as formas de perversão. O homem, sim.

terça-feira, outubro 03, 2006

Renúncia

Diante de inúmeras possibilidades, decidiu não optar por nenhuma.

Pesquisa de opinião

Eu não acredito. Talvez funcione na Nova Zelândia.

PARA QUEM NÃO VIU, ENTREVISTA DO MARCOLLA PARA O JORNAL "O GLOBO"

- Você é do PCC?
- Mais que isso, eu sou um sinal de novos tempos. Euera pobre e invisível... vocês nunca me olharam durante décadas... E antigamente era mole resolver o problema da miséria... O diagnóstico era óbvio: migração rural, desnível de renda, poucas favelas, ralas periferias... A solução é que nunca vinha... Que fizeram? Nada. O governo federal alguma vez alocou uma verba para nós? Nós só aparecíamos nos desabamentos no morro ou nas músicas românticas sobre a "beleza dos morros ao amanhecer", essas coisas... Agora, estamos ricos com a multinacional do pó. E vocês estão morrendo de medo... Nós somos o início tardio de vossa consciência social... Viu? Sou culto... Leio Dante na prisão...

- Mas... a solução seria...
- Solução? Não há mais solução, cara... A própria idéia de "solução" já é um erro. Já olhou o tamanho das 560 favelas do Rio? Já andou de helicóptero por cima da periferia de São Paulo? Solução como? Só viria com muitos bilhões de dólares gastos organizadamente, com um governante de alto nível, uma imensa vontade política, crescimento econômico, revolução na educação, urbanização geral; e tudo teria de ser sob a batuta quase que de uma "tirania esclarecida", que pulasse por cima da paralisia burocrática secular, que passasse por cima do Legislativo cúmplice (Ou você acha que os 287 sanguessugas vão agir? Se bobear, vão roubar até o PCC...) e do Judiciário, que impede punições. Teria de haver uma reforma radical do processo penal do país, teria de haver comunicação e inteligência entre polícias municipais, estaduais e federais (nós fazemos até conference calls entre presídios...) E tudo isso custaria bilhões de dólares e implicaria numa mudança psicossocial profunda na estrutura política do país. Ou seja: é impossível. Não há solução.

- Você não têm medo de morrer?
- Vocês é que têm medo de morrer, eu não. Aliás, aqui na cadeia vocês não podem entrar e me matar... mas eu posso mandar matar vocês lá fora... Nós somos homens-bomba. Na favela tem cem mil homens-bomba... Estamos no centro do Insolúvel, mesmo... Vocês no bem e eu no mal e, no meio, a fronteira da morte, a única fronteira. Já somos uma outra espécie, já somos outros bichos, diferentes de vocês. A morte para vocês é um drama cristão numa cama, no ataque do coração... A morte para nós é o presunto diário, desovado numa vala... Vocês intelectuais não falavam em luta de classes, em "seja marginal, seja herói"? Pois é: chegamos, somos nós! Ha, ha... Vocês nunca esperavam esses guerreiros do pó, né? Eu sou inteligente. Eu leio, li 3.000 livros e leio Dante... mas meus soldados todos são estranhas anomalias do desenvolvimento torto desse país. Não há mais proletários, ou infelizes ou explorados. Há uma terceira coisa crescendo aí fora, cultivado na lama, se educando no absoluto analfabetismo, se diplomando nas cadeias, como um monstro Alien escondido nas brechas da cidade. Já surgiu uma nova linguagem. Vocês não ouvem as gravações feitas "com autorização da Justiça"? Pois é. É outra língua. Estamos diante de uma espécie de pós-miséria. Isso. A pós-miséria gera uma nova cultura assassina, ajudada pela tecnologia, satélites, celulares, internet, armas modernas. É a merda com chips, com megabytes. Meus comandados são uma mutação da espécie social, são fungos de um grande erro sujo.

- O que mudou nas periferias?
- Grana. A gente hoje tem. Você acha que quem tem US$40 milhões como o Beira-Mar não manda? Com 40 milhões a prisão é um hotel, um escritório... Qual a polícia que vai queimar essa mina de ouro, tá ligado? Nós somos uma empresa moderna, rica. Se funcionário vacila, é despedido e jogado no "microondas"... ha, ha... Vocês são o Estado quebrado, dominado por incompetentes. Nós temos métodos ágeis de gestão. Vocês são lentos e burocráticos. Nós lutamos em terreno próprio. Vocês, em terra estranha. Nós não tememos a morte. Vocês morrem de medo. Nós somos bem armados. Vocês vão de três-oitão. Nós estamos no ataque. Vocês, na defesa. Vocês têm mania de humanismo. Nós somos cruéis, sem piedade. Vocês nos transformam em superstars do crime. Nós fazemos vocês de palhaços. Nós somos ajudados pela população das favelas, por medo ou por amor. Vocês são odiados. Vocês são regionais, provincianos. Nossas armas e produto vêm de fora, somos globais. Nós não esquecemos de vocês, são nossos fregueses. Vocês nos esquecem assim que passa o surto de violência.

- Mas o que devemos fazer?
- Vou dar um toque, mesmo contra mim. Peguem os barões do pó! Tem deputado, senador, tem generais, tem até ex-presidentes do Paraguai nas paradas de cocaína e armas. Mas quem vai fazer isso? O Exército? Com que grana? Não tem dinheiro nem para o rancho dos ecrutas... O país está quebrado, sustentando um Estado morto a juros de 20% ao ano, e o Lula ainda aumenta os gastos públicos, empregando 40 mil picaretas. O Exército vai lutar contra o PCC e o CV? Estou lendo o Klausewitz, "Sobre a guerra". Não há perspectiva de êxito... Nós somos formigas devoradoras, escondidas nas brechas... A gente já tem até foguete antitanques... Se bobear, vão rolar uns Stingers aí... Pra acabar com a gente, só jogando bomba atômica nas favelas... Aliás, a gente acaba arranjando também "umazinha", daquelas bombas sujas mesmo... Já pensou? Ipanema radioativa?

- Mas... não haveria solução?
- Vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem de defender a "normalidade". Não há mais normalidade alguma. Vocês precisam fazer uma autocrítica da própria incompetência. Mas vou ser franco... na boa... na moral... Estamos todos no centro do Insolúvel. Só que nós vivemos dele e vocês... não têm saída. Só a merda. E nós já trabalhamos dentro dela. Olha aqui, mano, não há solução. Sabem por quê? Porque vocês não entendem nem a extensão do problema. Como escreveu o divino Dante: "Lasciate ogna speranza voi che entrate!" Percam todas as esperanças. Estamos todos no inferno.

Jornal: O GLOBO
Editoria: Segundo Caderno
Edição: 1
Página: 8
Coluna: Arnaldo Jabor
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