DE QUEM É, DO QUE É, QUE TAMANHO É
Etiqueta (ê) sf. 1. Conjunto de cerimônias usadas na corte ou na casa de um chefe de Estado 2. Formas cerimoniosas do trato social; formalidade, protocolo 3. Rótulo posto sobre algo para designar o que é ou que contém.
Esta inócua, infeliz e especulativa palavra, não sei por que cargas d’água, tem sido alvo da minha pessoa nos últimos dias. Revistas, livros, internet, televisão e tudo o mais, tem apresentado péssimas chamadas sobre assunto. Por sinal, como desenvolver algo interessante, bom e sério, sobre o tema?. Realmente impossível, a palavra não permite desenvolvimento, exploração. As chamadas são sempre do tipo: “Regras de Etiqueta*”, “O Novíssimo Manual de Etiqueta**”; “Manual de Etiquetas***”, “Etiqueta no Trabalho***”. No fundo, acho que os gurus do comportamento erram, e feio, na interpretação da palavra, uma vez que: “Item 2. Formas cerimoniosas do trato social; formalidade, protocolo”, nada mais é: o que é de praxe, o politicamente correto, o socialmente bem visto, ou seja, nada tem a ver com regras e normas. O comportamento vem da palavra bom-senso, que por sinal, é individual, pelo qual, é pessoal e intransferível, sendo assim, não está sujeito à qualquer regra ou padrão, resumindo, cada um tem o seu e ninguém tasca. Aí se vê nos tais manuais: Regra 1: O que fazer em uma determinada situação?; Regra 2: O que vestir em um determinado evento?; Regra 3: Quem paga a conta?; ... Regra 1001: Como se portar diante disso ou aquilo?. Para mim a resposta é simples: F-O-D-A-s-e. Faça o que quiser e tiver vontade de fazer, a escolha é sua; vista o que te deixe confortável e bem consigo mesmo, mesmo que seja um lamentável pijama ou uma horripilante calça de moletom adornada com uma linda pochete; pague a conta quem tiver dinheiro, e pronto; porte-se como bem entender, enfie o dedo no nariz e limpe embaixo da mesa, coma com o grafo errado, limpe o prato com um pedaço de pão até brilhar, chupe os dedos e dê aquela babada de molho vermelho na camisa branca. Concluindo, faça o que quiser e sem medo de gafes. Quanto às gafes, como se portar?. Quando se é o expectador, simplesmente aproveite o momento, os atos, geralmente, são extremamente cômicos e engraçados, de muitas risadas e até role pelo chão se necessário, aproveite ao máximo a cena e o momento. O que as pessoas vão achar?, isso pouco importa, lembre-se que se não for você, será outro, e se for com você, um outro será, com certeza. Mas se for o autor, não perca a deselegância e a postura, sorria muito, até dar câimbras no abdome, curta o momento de palhaço, mesmo que esteja doendo muito o joelho todo ralado, a calça rasgada e o salto quebrado, afinal, sorrir faz bem pra alma. Nisso tudo apenas lembro, não estou sendo aqui mais um ditador de como fazer e agir, como muitos polidos seres dotados de sorriso na cara, pousando de milionários e enquadrado como guru do comportamento, mas simplesmente, um cara que encara a “Etiqueta” como sendo apenas um mero pedacinho de pano que nos informa de quem é, do que é e de que tamanho é. Quanto ao resto?, pura balela, uma simples formalidade, coisa pouca pra se preocupar.
* Nome de, mais uma, fantástica série de programas do Fantástico, Rede Globo. (Visto parcialmente, por cerca de uns 10 segundos, no dia 20/08/06)
** Reportagem de Capa, simplesmente lamentável e deprimente, da Revista Época de 24 de Julho de 2006 (Tentou-se ler a primeira “Regra”, não conseguiu-se, e a revista foi fechada, e todo o demais conteúdo desta edição passou em branco).
*** Capas de dois livros, sei lá de quem, vistos, infelizmente, em uma bancada promocional de livraria (Visto no dia 18/08/06).
20 de Agosto de 2006
Esta inócua, infeliz e especulativa palavra, não sei por que cargas d’água, tem sido alvo da minha pessoa nos últimos dias. Revistas, livros, internet, televisão e tudo o mais, tem apresentado péssimas chamadas sobre assunto. Por sinal, como desenvolver algo interessante, bom e sério, sobre o tema?. Realmente impossível, a palavra não permite desenvolvimento, exploração. As chamadas são sempre do tipo: “Regras de Etiqueta*”, “O Novíssimo Manual de Etiqueta**”; “Manual de Etiquetas***”, “Etiqueta no Trabalho***”. No fundo, acho que os gurus do comportamento erram, e feio, na interpretação da palavra, uma vez que: “Item 2. Formas cerimoniosas do trato social; formalidade, protocolo”, nada mais é: o que é de praxe, o politicamente correto, o socialmente bem visto, ou seja, nada tem a ver com regras e normas. O comportamento vem da palavra bom-senso, que por sinal, é individual, pelo qual, é pessoal e intransferível, sendo assim, não está sujeito à qualquer regra ou padrão, resumindo, cada um tem o seu e ninguém tasca. Aí se vê nos tais manuais: Regra 1: O que fazer em uma determinada situação?; Regra 2: O que vestir em um determinado evento?; Regra 3: Quem paga a conta?; ... Regra 1001: Como se portar diante disso ou aquilo?. Para mim a resposta é simples: F-O-D-A-s-e. Faça o que quiser e tiver vontade de fazer, a escolha é sua; vista o que te deixe confortável e bem consigo mesmo, mesmo que seja um lamentável pijama ou uma horripilante calça de moletom adornada com uma linda pochete; pague a conta quem tiver dinheiro, e pronto; porte-se como bem entender, enfie o dedo no nariz e limpe embaixo da mesa, coma com o grafo errado, limpe o prato com um pedaço de pão até brilhar, chupe os dedos e dê aquela babada de molho vermelho na camisa branca. Concluindo, faça o que quiser e sem medo de gafes. Quanto às gafes, como se portar?. Quando se é o expectador, simplesmente aproveite o momento, os atos, geralmente, são extremamente cômicos e engraçados, de muitas risadas e até role pelo chão se necessário, aproveite ao máximo a cena e o momento. O que as pessoas vão achar?, isso pouco importa, lembre-se que se não for você, será outro, e se for com você, um outro será, com certeza. Mas se for o autor, não perca a deselegância e a postura, sorria muito, até dar câimbras no abdome, curta o momento de palhaço, mesmo que esteja doendo muito o joelho todo ralado, a calça rasgada e o salto quebrado, afinal, sorrir faz bem pra alma. Nisso tudo apenas lembro, não estou sendo aqui mais um ditador de como fazer e agir, como muitos polidos seres dotados de sorriso na cara, pousando de milionários e enquadrado como guru do comportamento, mas simplesmente, um cara que encara a “Etiqueta” como sendo apenas um mero pedacinho de pano que nos informa de quem é, do que é e de que tamanho é. Quanto ao resto?, pura balela, uma simples formalidade, coisa pouca pra se preocupar.
* Nome de, mais uma, fantástica série de programas do Fantástico, Rede Globo. (Visto parcialmente, por cerca de uns 10 segundos, no dia 20/08/06)
** Reportagem de Capa, simplesmente lamentável e deprimente, da Revista Época de 24 de Julho de 2006 (Tentou-se ler a primeira “Regra”, não conseguiu-se, e a revista foi fechada, e todo o demais conteúdo desta edição passou em branco).
*** Capas de dois livros, sei lá de quem, vistos, infelizmente, em uma bancada promocional de livraria (Visto no dia 18/08/06).
20 de Agosto de 2006
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