Post Motivador
Lembro que para as Olimpíadas de Sidney o Comitê Olímpico Brasileiro contratou um guru da motivação, um tal Roberto Shiniashiki, que entre outros feitos colocou os atletas para andarem sobre um corredor de brasas gritando coisas como “- Eu sou bom. Eu acredito. Seremos campeões” e demais frases de conteúdo motivador.
O resultado? Foi a pior participação brasileira na história das Olimpíadas. Dizem até que depois dessa, o guru teria caído numa depressão profunda...
Outros que gostam muito de trabalhos motivacionais são executivos de grandes empresas, e não é difícil vê-los em palestras desse tipo servindo de cobaias aos palestrantes. Nessas palestras, alguns dos participantes são chamados ao palco para participarem de alguns “exercícios”, como imitar macacos ou fingir que são algo estranho, como um cortador de unha ou um chicle de bola mascado. Enquanto seus companheiros se matam de rir na platéia, o palestrante motivador explica, com cara de sério, que o exercício serviria para provar que ao ser motivado qualquer um pode fazer qualquer coisa. Servir de palhaço, com certeza.
Na verdade não acredito nesta motivação milagrosa, remédio para todos os males e capaz de proporcionar coisas incríveis por si só, sem maiores explicações, se limitando à mentalização de coisas positivas e à repetição de palavras mágicas.
Será que nas mais variadas situações da vida em que há disputa, estaríamos todos sempre em igualdade de condições e o principal diferencial na determinação do vencedor seria somente o maior grau de motivação, de positividade, seja lá o que isso signifique objetivamente?
Não parece funcionar assim. Não imagino a transformação de alguém sem talento em alguém talentoso pela motivação pura e simples, por apenas se fazer essa pessoa acreditar que pode e mais nada.
É claro que existe motivação e não seria mesmo lógico negar sua existência, seria como negar a realidade. Até mesmo o seu chefe quando te chama de vagabundo, está de certa forma te motivando. Acontece que ao se admitir a motivação, essa motivação de andar em brasas e imitar macacos, como determinante única do sucesso, fatores importantes como competência, dedicação, perseverança e disciplina são simplesmente deixados de lado, postos em segundo plano.
Cuidar da mente é importante. Auto-estima em dia e equilíbrio emocional também são imprescindíveis ao bom desempenho em qualquer atividade. E seria realmente muito bom se o sucesso estivesse ali pertinho, depois de um corredor de brasas. Mas é preciso mais, muito mais.
O resultado? Foi a pior participação brasileira na história das Olimpíadas. Dizem até que depois dessa, o guru teria caído numa depressão profunda...
Outros que gostam muito de trabalhos motivacionais são executivos de grandes empresas, e não é difícil vê-los em palestras desse tipo servindo de cobaias aos palestrantes. Nessas palestras, alguns dos participantes são chamados ao palco para participarem de alguns “exercícios”, como imitar macacos ou fingir que são algo estranho, como um cortador de unha ou um chicle de bola mascado. Enquanto seus companheiros se matam de rir na platéia, o palestrante motivador explica, com cara de sério, que o exercício serviria para provar que ao ser motivado qualquer um pode fazer qualquer coisa. Servir de palhaço, com certeza.
Na verdade não acredito nesta motivação milagrosa, remédio para todos os males e capaz de proporcionar coisas incríveis por si só, sem maiores explicações, se limitando à mentalização de coisas positivas e à repetição de palavras mágicas.
Será que nas mais variadas situações da vida em que há disputa, estaríamos todos sempre em igualdade de condições e o principal diferencial na determinação do vencedor seria somente o maior grau de motivação, de positividade, seja lá o que isso signifique objetivamente?
Não parece funcionar assim. Não imagino a transformação de alguém sem talento em alguém talentoso pela motivação pura e simples, por apenas se fazer essa pessoa acreditar que pode e mais nada.
É claro que existe motivação e não seria mesmo lógico negar sua existência, seria como negar a realidade. Até mesmo o seu chefe quando te chama de vagabundo, está de certa forma te motivando. Acontece que ao se admitir a motivação, essa motivação de andar em brasas e imitar macacos, como determinante única do sucesso, fatores importantes como competência, dedicação, perseverança e disciplina são simplesmente deixados de lado, postos em segundo plano.
Cuidar da mente é importante. Auto-estima em dia e equilíbrio emocional também são imprescindíveis ao bom desempenho em qualquer atividade. E seria realmente muito bom se o sucesso estivesse ali pertinho, depois de um corredor de brasas. Mas é preciso mais, muito mais.
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