EXCENTRICIDADE
Com a morte do Gen. Pinochet o que se vê são lágrimas e comemorações partilhando do mesmo ambiente. De um lado os adeptos à chamada "linha dura" choram a perda de um ícone, e do outro, os festeiros uivam o fim da vida do "velho ditador sanguinário" e a chegada de uma nova era. Nisso tudo, cada qual tem a sua razão, isso é fato indiscutível. O poder absoluto pode ser violento e repreensivo, mas gera a ordem, a disciplina e o patriotismo. Já a democracia, com toda a sua liberalidade e liberdade, que nos deixa falar e escrever, cria, pouco-a-pouco, um ambiente de frouxos e subservientes. Não resta qualquer dúvida que, a humanidade somente é movida por um autoritarismo atuante, senão esta não caminha, não desenvolve, não evolui. Somente consegue-se sair do ócio com uma revolução, e somente estes homens são capazes disso. Desta forma, o nascimento e a existência de "homens sanguinários" são imprescindíveis para o desenvolvimento da humanidade pois, como já dizia o Mestre Dostoiévski: "o mundo é divido em seres ordinários e extraordinários, onde uns tem apenas a função de procriar e os outros, uma ínfima parte, tem a função mover o mundo". Logo pode-se concluir que: Hittler, Mao Tse-tung, Pinochet, Fidel, Bin Laden, Saddam e muitos outros ícones, constituem essa ínfima parte do extraordinarismo necessário.
...Com isso tudo, só posso dizer que hoje chorei a perda, uivei a vinda próxima e, como bom tupiniquim que sou, orei para a "Terra do Samba e da Bola" ser a abençoada.
...Com isso tudo, só posso dizer que hoje chorei a perda, uivei a vinda próxima e, como bom tupiniquim que sou, orei para a "Terra do Samba e da Bola" ser a abençoada.
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