EU TAVA LÁ, NÃO FUI EU QUEM ESCREVI, MAS CONCORDO quase PLENAMENTE
Resenha do show do Deftones em São Paulo que aconteceu no dia 10 de Fevereiro no Via Funchal.
A quente tarde de Sábado não era empecilho para os fãs e “perdidos” que lotavam o quarteirão do Via Funchal, em São Paulo desde cedo. Uma considerável fila que dobrava duas esquinas surpreendia quem achava que por não terem esgotado os ingressos não haveria multidão para adentrar o tão aguardado show da banda de Sacramento, o Deftones.
Passava um pouco das 8 da noite quando os portões foram abertos e o Via Funchal era tomado pela multidão que transitava do lado de fora. Não demorou muito para que a banda de abertura, “Adrem” (leia ao contrario) começasse a afinar seus instrumentos junto a vaias e insultos vindos da platéia, que não estava nem um pouco interessada no que os novatos tinham para mostrar. De certa forma, os seguidores do Deftones estavam certos. Adrem tinha pouco para mostrar e, com músicas próprias fracas, acabaram apenas tentando salvar suas almas e agitar positivamente o público com covers de bandas como Coal Chamber e Slipknot.
Encerrada a abertura, a aflição e ansiedade tomaram conta do lugar. O palco ia sendo preparado e fumaça (muita fumaça) ia sendo lançada enquanto holdies iam e vinham. Finalmente apagam-se as luzes e o tão aguardado show começa.
Chino Moreno, alguns quilos mais magro e muito mais sóbrio que de costume, entra gloriosamente e se posiciona na primeira caixa de som do palco. Começa então a acontecer o que poucas bandas conseguem realizar e que podemos chamar de “um show perfeito”. Totalmente o contrário do Deftones que veio ao Brasil pela primeira vez em 2001, integrando o cast de bandas internacionais do “Rock In Rio 3”, onde a banda não estava dando a mínima para o festival, estando tão entorpecidos que o show acabou sendo decepcionante.
“Saturday Night Wrist”, o 6° álbum da banda que foi lançado há cerca de cinco meses e que batiza a turnê atual, não foi o mais priorizado da setlist. A banda se preocupou em fazer um show recheado de singles, o que unanimemente agradaria (e realmente agradou) o público de São Paulo que pela primeira vez recepcionava os “criadores” do bom e velho new-metal. Parecia até que estávamos assistindo um show da turnê do álbum mais bem-sucedido da banda, o White Pony, com nada mais, nada menos do que 7 das 12 faixas do álbum: Korea, Knife Prty, Back To School, Feiticeira, Digital Bath, Passenger e Change (In The House Of Flies).
A atmosfera criada pela banda no palco, a fumaça com as luzes que muitas vezes nos permitia ver apenas a silhueta do quinteto dispensava o que todos sempre criticam que é a falta de conversa entre o artista e o público. Poucas palavras foram trocadas com a platéia, mas os atos, a vontade de tocar e a simpatia dos músicos dispensaram qualquer frase hipócrita, daquelas que estamos acostumados como: “Nós amamos vocês” ou “O Brasil é o melhor lugar do mundo”. O baixista Chi Cheng, que ria, distribuía garrafas de água e brincava com a platéia, Chino, que sorria simpaticamente e se abaixava para tocar a mão dos mais próximos do palco, todas essas atitudes formaram o tal “show perfeito”.
E assim, o espetáculo chega ao final com a música que é provavelmente um dos maiores hits da banda, “Change (In The House Of Flies)” que trazia consigo a sensação de que aquele momento único estava terminando. Nem o som extremamente mal regulado e abafado (como de praxe) do Via Funchal conseguiu estragar o momento, apesar de ainda estarmos um pouco surdos.
SET LIST
Korea
Knife Prty
Back to School
Feiticeira
Digital Bath
Be Quiet and Drive (Far Away)
My Own Summer
Around the Fur
Nosebleed
Engine nº9
Beware
Passenger
Bloody Cape
Hole in The Earth
Xerces
Rats Rats Rats!
Bored
__________________________
Minerva
Root
7 Words/Birthmark/7 Words
__________________________
Change (In The House of Flies)
HeadUp
A quente tarde de Sábado não era empecilho para os fãs e “perdidos” que lotavam o quarteirão do Via Funchal, em São Paulo desde cedo. Uma considerável fila que dobrava duas esquinas surpreendia quem achava que por não terem esgotado os ingressos não haveria multidão para adentrar o tão aguardado show da banda de Sacramento, o Deftones.
Passava um pouco das 8 da noite quando os portões foram abertos e o Via Funchal era tomado pela multidão que transitava do lado de fora. Não demorou muito para que a banda de abertura, “Adrem” (leia ao contrario) começasse a afinar seus instrumentos junto a vaias e insultos vindos da platéia, que não estava nem um pouco interessada no que os novatos tinham para mostrar. De certa forma, os seguidores do Deftones estavam certos. Adrem tinha pouco para mostrar e, com músicas próprias fracas, acabaram apenas tentando salvar suas almas e agitar positivamente o público com covers de bandas como Coal Chamber e Slipknot.
Encerrada a abertura, a aflição e ansiedade tomaram conta do lugar. O palco ia sendo preparado e fumaça (muita fumaça) ia sendo lançada enquanto holdies iam e vinham. Finalmente apagam-se as luzes e o tão aguardado show começa.
Chino Moreno, alguns quilos mais magro e muito mais sóbrio que de costume, entra gloriosamente e se posiciona na primeira caixa de som do palco. Começa então a acontecer o que poucas bandas conseguem realizar e que podemos chamar de “um show perfeito”. Totalmente o contrário do Deftones que veio ao Brasil pela primeira vez em 2001, integrando o cast de bandas internacionais do “Rock In Rio 3”, onde a banda não estava dando a mínima para o festival, estando tão entorpecidos que o show acabou sendo decepcionante.
“Saturday Night Wrist”, o 6° álbum da banda que foi lançado há cerca de cinco meses e que batiza a turnê atual, não foi o mais priorizado da setlist. A banda se preocupou em fazer um show recheado de singles, o que unanimemente agradaria (e realmente agradou) o público de São Paulo que pela primeira vez recepcionava os “criadores” do bom e velho new-metal. Parecia até que estávamos assistindo um show da turnê do álbum mais bem-sucedido da banda, o White Pony, com nada mais, nada menos do que 7 das 12 faixas do álbum: Korea, Knife Prty, Back To School, Feiticeira, Digital Bath, Passenger e Change (In The House Of Flies).
A atmosfera criada pela banda no palco, a fumaça com as luzes que muitas vezes nos permitia ver apenas a silhueta do quinteto dispensava o que todos sempre criticam que é a falta de conversa entre o artista e o público. Poucas palavras foram trocadas com a platéia, mas os atos, a vontade de tocar e a simpatia dos músicos dispensaram qualquer frase hipócrita, daquelas que estamos acostumados como: “Nós amamos vocês” ou “O Brasil é o melhor lugar do mundo”. O baixista Chi Cheng, que ria, distribuía garrafas de água e brincava com a platéia, Chino, que sorria simpaticamente e se abaixava para tocar a mão dos mais próximos do palco, todas essas atitudes formaram o tal “show perfeito”.
E assim, o espetáculo chega ao final com a música que é provavelmente um dos maiores hits da banda, “Change (In The House Of Flies)” que trazia consigo a sensação de que aquele momento único estava terminando. Nem o som extremamente mal regulado e abafado (como de praxe) do Via Funchal conseguiu estragar o momento, apesar de ainda estarmos um pouco surdos.
SET LIST
Korea
Knife Prty
Back to School
Feiticeira
Digital Bath
Be Quiet and Drive (Far Away)
My Own Summer
Around the Fur
Nosebleed
Engine nº9
Beware
Passenger
Bloody Cape
Hole in The Earth
Xerces
Rats Rats Rats!
Bored
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Minerva
Root
7 Words/Birthmark/7 Words
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Change (In The House of Flies)
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